Daremos continuidade a matéria anterior falando mais sobre a História da Pescaria. Para quem não viu a primeira postagem, pode ler aqui e prosseguir na leitura.
Alguns historiadores acreditam que os chineses inventaram um equipamento bastante rústico para pesca no século 3 D.C., mas o design do carretel que temos atualmente foi desenvolvido na Inglaterra no século 18. Era um carretel largo e com a bobina livre, muito bom para que a linha e isca flutuassem devidamente.
A História da Pecaria teve outro avanço em 1770, sendo desenvolvida uma vara com guias. Esses carreteis ficaram populares na América e inspiraram a criação do carretel de fundição, em 1810.
Ainda nesta época, houveram diversas mudanças durante a história da Pescaria. Uma destas modificações foram a substituição de varas pesadas por madeiras mais elásticas, provenientes da América do Sul e Antilhas, sendo uma delas o bambu. Para curiosidade, ao final do século XVIII, o bambu se tornou o material preferido dos amantes da pesca.
Nos anos 1880 as linhas que eram utilizadas foram substituídas por outras feitas de seda, algodão ou linho. Este avanço pela História da Pescaria possibilitou ao pescador lançar sua isca mais longe, além de estimular a produção de iscas artificiais.
Em 1905, uma das grandes evoluções no mundo da pescaria se deu pela indústria que patenteou o carretel fixo. Esse carretel possibilitou lançar ainda mais longe as iscas e uma facilitação pelas linhas com diâmetros menores para pesca em águas doces.
Com o passar do tempo, os bastões ficaram mais compactos e leves, sendo que o bambu deixou de ser tão utilizado e passou-se a utilizar varas de fibra de carbono ou grafite nos anos 1970. A linha de nylon chegou ao mercado na década de 1930 e se tornou dominante.
Hoje estes materiais continuam a se desenvolver e aprimorar cada dia mais e mais. Muita tecnologia pode ser encontrada nestes novos utensílios, sempre pensando no melhor para os amantes do esporte.
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Fonte: Britânnica